A Polícia Federal deu início a uma nova investigação sobre a morte da ativista e vereadora Marielle Franco, que foi assassinada em março de 2018. O objetivo é ampliar a colaboração entre as instituições e descobrir qual é a organização criminosa por trás do crime. O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que o Governo está a fazer todo o possível para esclarecer os factos, conforme prometido pelo Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, que lançou dúvidas sobre a possível relação do crime com o ex-presidente Jair Bolsonaro. O responsável pela investigação será o delegado da Polícia Guilhermo de Paula Machado.
Marielle Franco, uma ativista afrodescendente e bissexual, defensora dos direitos das minorias, foi assassinada a tiros no centro do Rio de Janeiro enquanto viajava num carro com seu motorista, Anderson Torres. O crime chocou parte da sociedade brasileira, e a nova investigação busca fortalecer o trabalho que o Ministério Público do Rio de Janeiro tem realizado nos últimos anos, apesar das manobras para dificultar a resolução do caso.
Dois suspeitos foram presos pelo assassinato de Marielle Franco: Ronnie Lessa, suposto autor dos disparos, e Elcio Queiroz, motorista do carro utilizado no crime. Segundo testemunhas, Queiroz foi visto procurando a casa de Jair Bolsonaro na mesma noite do crime, mas a investigação verificou que o ex-presidente estava em Brasília naquele momento. A investigação continua em andamento para encontrar possíveis mandantes do crime.
A abertura da nova investigação sobre a morte de Marielle Franco representa um passo importante no esclarecimento deste crime brutal e na busca por justiça para a vereadora e sua família. O envolvimento do governo federal na investigação também pode ajudar a evitar futuras manobras para obstruir a justiça e garantir que os responsáveis sejam responsabilizados pelo crime.