Um terremoto de magnitude 6,5 atingiu o Afeganistão e o Paquistão causando medo e pânico nas populações locais. O tremor, que ocorreu na fronteira entre os dois países, resultou na morte, confirmada até agora de 22 pessoas, segundo informações divulgadas pelos serviços de socorro locais, que alertam que os números podem ser muito maiores.
Na manhã de terça-feira (21), o sismo abalou a região, causando danos significativos à infraestrutura local e afetando as comunidades afegãs e paquistanesas. De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o epicentro do terremoto foi registrado próximo à cidade de Jurm, no nordeste do Afeganistão, a uma profundidade de 210 quilômetros.
No Afeganistão, os impactos foram mais severos na província de Badakhshan, onde as autoridades locais relataram a morte de pelo menos cinco pessoas e o ferimento de outras 27. Além disso, algumas casas foram destruídas, deixando várias famílias desabrigadas. O governador da província, Zakaria Sawda, informou que o número de vítimas poderia aumentar à medida que as equipes de resgate continuassem a avaliar a situação nas áreas afetadas.
No Paquistão, o terremoto também causou destruição e mortes. Segundo autoridades locais, seis pessoas morreram e outras 17 ficaram feridas no noroeste do país. As áreas mais afetadas foram as províncias de Khyber Pakhtunkhwa e Gilgit-Baltistan, onde foram registrados deslizamentos de terra e colapsos de edificações.
Apesar da magnitude considerável do terremoto, a profundidade em que ocorreu impediu que os danos fossem ainda mais devastadores. Terremotos mais profundos tendem a liberar menos energia na superfície terrestre, o que diminui o impacto e a destruição causados.
A região do Afeganistão e Paquistão é conhecida por sua atividade sísmica, uma vez que está localizada no encontro de placas tectônicas. O movimento dessas placas pode resultar em terremotos, que ocorrem com frequência na área. Em 2015, um terremoto de magnitude 7,5 atingiu a região, matando mais de 360 pessoas e deixando milhares de desabrigados.
Diante do cenário, as autoridades locais e internacionais estão em alerta para prestar auxílio às vítimas e garantir que os serviços de emergência estejam disponíveis. Além disso, estão sendo realizadas ações preventivas e educativas para orientar a população sobre como agir em caso de terremotos e outros desastres naturais, visando minimizar os riscos e os danos causados.
Este tem sido um ano atípico em relação às ocorrências de terremotos no mundo. O aumento significativo desses abalaos tem sido observado de perto com muita atenção e perocupação por todos os grandes institutos de pesquisa e acompanhamento de sismos no mundo como o USGS (United States Geological Survey), o principal órgão de pesquisa e monitoramento de terremotos nos Estados Unidos, o EMSC (European-Mediterranean Seismological Centre) – Europa e o JMA (Japan Meteorological Agency) – Japão, que desempenha um papel fundamental na pesquisa e monitoramento de terremotos em todo o mundo.