A Finlândia se tornará oficialmente membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) nesta terça-feira (4), após a aprovação de sua candidatura pela Turquia na semana passada. A decisão foi vista como um passo importante para a segurança da Finlândia e para fortalecer a OTAN como um todo.
A filiação da Finlândia na OTAN foi unânime entre seus 30 membros, com a ratificação da candidatura pela Turquia, que era o último país a bloquear a entrada do país nórdico na aliança. A Hungria, por sua vez, havia ratificado a candidatura apenas na última segunda-feira.
O chefe da OTAN, Jens Stoltenberg, afirmou que a adesão da Finlândia tornará a aliança mais forte e mais segura, e que a Suécia também ficará mais segura como resultado. Os dois países mantiveram por décadas o compromisso de não se alinhar à OTAN como forma de evitar provocar Moscou. No entanto, a invasão da Ucrânia por parte da Rússia fez com que eles reavaliassem sua posição neutra.
A OTAN tem uma política de “portas abertas”, que significa que qualquer país pode ser convidado a se juntar caso expresse interesse e siga os princípios do tratado fundador do bloco. No entanto, qualquer estado-membro pode vetar a entrada de um novo aliado, o que atrasou o processo de filiação da Finlândia.
A decisão da Finlândia de se juntar à OTAN foi apoiada pela maioria dos membros da aliança, que aprovaram a candidatura dentro de semanas. No entanto, a Turquia e a Hungria desaceleraram o processo.
Com a adesão da Finlândia, a OTAN ganha mais um aliado forte e capacitado comprometido com a segurança da aliança. O presidente finlandês, Sauli Niinisto, afirmou que seu país está pronto para se juntar à OTAN e agradeceu a confiança e o apoio de cada um dos membros. Ele também expressou o desejo de receber a Suécia na aliança o mais cedo possível.
A cerimônia de hasteamento da bandeira finlandesa na sede da OTAN em Bruxelas acontecerá nesta terça-feira e marca o início oficial da filiação da Finlândia na aliança.